quinta-feira, 17 de abril de 2008

Bovespa fecha em alta de 0,62% e acumula três dias de ganhos, com ações de bancos

17/04/2008 - 17h42

da Folha Online

As ações dos principais bancos do país ajudaram a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) a emendar seu terceiro dia consecutivo de ganhos no pregão desta quinta-feira. Ontem à noite, o Copom (Comitê de Política Monetária) surpreendeu boa parcela do mercado financeiro ao elevar a taxa básica de juros para 11,75%, ante expectativas de 11,50%.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, encerrou o expediente de hoje em alta de 0,62%, para os 64.552 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,95 bilhões.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,657 para venda, em declínio de 0,42%. A taxa de risco-país marca 229 pontos, com avanço de 0,43% sobre a pontuação anterior.

Na Europa, as ações de empresas do setor financeiro e das petrolíferas derrubaram as principais Bolsas de Valores do continente, a exemplo de Londres (baixa de 1,09%) e Frankfurt (queda de 0,31%). Nos EUA, a Bolsa de Nova York registrou leve alta de 0,01%.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, as ações do setor bancário dominaram o grupo das maiores altas do dia: o papel do Bradesco valorizou 3,47%, para R$ 35,75; a ação do Itaú subiu 3,57%, para R$ 43,50, enquanto a ação ordinária do Banco do Brasil teve ganho de 4,10%, para R$ 25,35, nesta quinta-feira.

A ação preferencial da Petrobras, com movimento de R$ 1,33 bilhão, valorizou 2,03%, para R$ 85,10. Apesar da queda na produção de março comunicada ontem, corretoras começaram a reavaliar para cima o preço-alvo do papel da petrolífera, com a perspectiva de novas descobertas de reservas de petróleo e a estratégia de internacionalização da companhia.

A Votorantim Celulose e Papel anunciou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 110 milhões no primeiro trimestre, resultado 33% inferior ao resultado no mesmo período do ano passado. O resultado teve impacto da menor geração de caixa, que teve impacto da desvalorização do câmbio, e do resultado financeiro pior na comparação com 2007.

Em sua análise preliminar do balanço, o departamento de análise da Unibanco corretora chamou a atenção para a alta dos custos do setor, "um assunto a ser monitorado". "Não obstante, nós permanecemos confiantes sobre a capacidade da VCP em aplicar medidas de controle de custos. Nós também temos uma perspectiva positiva sobre a celulose e a estratégia de crescimento da companhia", afirma o analista Rogério Zarpao.

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