segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


O que é Osteoporose?

Osteoporose significa osso poroso, ou seja, é a descalcificação progressiva dos ossos que se tornam frágeis.
É uma doença na qual ocorre diminuição da massa óssea e piora da qualidade do osso, que se torna mais frágil.
Quanto maior essa fragilidade, maior é o risco de uma fratura. Embora a ocorrência seja maior no sexo feminino, os homens também podem ter a doença, que se torna mais frequente com o envelhecimento. 
Os ossos crescem até os 20 anos. A partir daí, a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente - ou osteoporose. 
O processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa.
O que é osteoporose?

Causas

Existem várias causas da doença. 
As principais são: - Menopausa;- Idade avançada; História familiar de osteoporose; Constituição física magra; 
É mais frequente na raça branca e em asiáticas; Baixa ingestão de cálcio, ter diabetes, falta de exposição à luz solar, pouca atividade física, hábito de fumar, consumo de álcool, café ou doenças crônicas.

Perguntas frequentes

1 - Quem não gosta de leite apresenta maior risco de ter osteoporose?

Não. Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. 
São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.

2 - A osteoporose não tem cura e não pode ser tratada?

A osteoporose não tem cura, mas o tratamento deve ser feito por médicos especializados, capazes de dar orientações sobre medicamentos que estabilizam o quadro da doença ou melhoram o problema. Isso significa evitar maiores complicações e reduzir significantemente o risco de fraturas.

3 - Quem tem osteoporose não pode praticar atividade física?

Pelo contrário. Praticar exercícios físicos é essencial. Nesse caso, os exercícios devem ter impacto mínimo. 
Caminhada é a atividade mais recomendada.

4 - Devo me preocupar com a osteoporose somente após a menopausa?

Não. O nível de cálcio no organismo, de fato, é menor após a menopausa, mas a sua incidência não está ligada a essa fase. Sua prevenção deve ser uma preocupação ao longo da vida. Para isso, basta seguir algumas ações cotidianas, como expor-se à luz do sol sem filtro, durante 15 minutos todos os dias. O sol deve incidir sobre a face, tronco superior e braços. Atenção: deve-se evitar o sol após 10 horas da manhã. Vale ainda ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.

5 - A osteoporose é uma doença feminina?

Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.

6 - A osteoporose é hereditária?

Não significa dizer que, se o histórico familiar é favorável à osteoporose, todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares não possam mudar este quadro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012


Deficiência em vitamina D pode aumentar o risco de fraturas

Chances de traumas sobem 77% em pessoas com baixos níveis do nutriente

POR MINHA VIDA - PUBLICADO EM 08/02/2012

                                                                                                                 
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Uma nova pesquisa feita pelo Departamento de Cirurgia Ortopédica da Universidade de Missouri (EUA) aponta que pessoas com deficiência em vitamina D podem ter até 77% mais chances de sofrerem fraturas e traumas ortopédicos. Os pesquisadores analisaram os registros médicos de 1.830 adultos a partir dos 18 anos que deram entrada no Serviço de Trauma Ortopédico da universidade, entre janeiro de 2009 e setembro de 2010. 
Os participantes com os níveis de vitamina D abaixo de 20ng/mL foram classificados como "deficientes", e aqueles com níveis entre 20 e 32ng/mL, "insuficiente", sendo que níveis entre 40 e 70ng/mL são considerados saudáveis. Os autores do estudo descobriram que 39% dos pacientes com fraturas ortopédicas eram deficientes em vitamina D e 38,4% apresentaram níveis insuficientes do nutriente. 
Além disso, pacientes com idades entre 18 e 25 anos tinham os níveis mais baixos de vitamina D do que qualquer outra faixa etária. Os especialistas afirmam que esses resultados mostram que os médicos deveriam considerar incluir a suplementação de vitamina D no tratamento de pacientes com fratura, além de intensificar a orientação sobre alimentação adequada. 

Aprimore o consumo de vitamina D com sete alimentos

A vitamina D, conta a nutricionista Débora Almeida da Silva, de São Paulo, ajuda no combate à hipertensão, no controle de peso e na prevenção da osteoporose, já que é fundamental para a manutenção do metabolismo do cálcio e, logo, no desenvolvimento ósseo. 
A principal fonte dessa vitamina é a luz solar, que estimula a produção da vitamina por nossa pele. A obtenção pela luz do sol é preferível porque, como explica Adriana, os alimentos que contêm quantidades consideráveis de vitamina D também são ricos em gorduras e, por isso, deve-se tomar cuidado com o consumo. A recomendação diária - fornecida pelo U.S. Dietary Reference Intake (DRI) - varia de acordo com a idade e o sexo: 
Homens de 13 a 50 anos: 5 a 10 mcg/dia
Homens de 51 aos 70: 15 mcg/dia
Mulheres de 13 a 50 anos: 5 mcg/dia
Mulheres de 51 a 70 anos: 10 mcg/dia. 
Confira abaixo alguns alimentos que possuem vitamina D, de acordo com a USDA National Nutrient Database for Standard Reference, e alguns conselhos de consumo: 

Sardinha e atum em lata

Prática, a sardinha e o atum enlatado são uma das principais fontes de vitamina D vindas da alimentação, contando com, 4,8mcg e 6,7mcg a cada 100g, respectivamente. Para aproveitar esses benefícios de forma saborosa, a nutricionista Ana Flor Picolo, de São Paulo, sugere usá-los no preparo de tortas, saladas, farofas e sanduíches. 

Fígado de boi

Embora essa parte do boi não seja apreciada por alguns, é fonte de vitamina D, apresentando 0,8 mcg a cada bife de, aproximadamente, 68g. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que o bife seja consumido grelhado ou cozido, já que frito agregará mais gorduras. 

Ovos

Esse alimento é rico em vitamina D, contando com 1,1 mcg a cada unidade grande. Para aproveitar ao máximo os nutrientes, a nutricionista Ana Flor Picolo recomenda o consumo do ovo fresco - o famoso ovo caipira -, porque a galinha produtora deste ovo não ingere hormônios, mantendo os nutrientes de seus ovos. Mas sem frituras: prefira ovos mexidos ou cozidos.  

Queijo cheddar

Esse tipo de queijo complementa a sua dieta quando o assunto é vitamina D. Cada 100g tem 0,6 mcg do nutriente. No entanto, com o processo industrial, é inevitável que ele perca parte de suas propriedades, como acontece com aquelas bisnagas prontas para o uso em lanches. Por isso, prefira os que passaram pelo menor processo de industrialização, como queijos cheddar artesanais, vendidos em rotisserias. 
Juntando com o atum, que também é fonte da vitamina, em um pão com gergelim rende um delicioso sanduíche natural. A nutricionista Ana Flor Picolo aconselha que não se use produtos industrializados em seu preparo.  

Manteiga

Melhor amiga do pãozinho, a manteiga é uma das opções para aprimorar seu consumo de vitamina D diária. 100g de manteiga tem 1,5 mcg. Mas, atenção: o tão querido pão na chapa não é o modo de preparo mais saudável, já que, quando aquecidas, as gorduras ficam saturadas. O processo de aquecimento também compromete as vitaminas. Por isso, prefira consumi-lo fresco, junto a um pão integral, já que as fibras melhoram a absorção de nutrientes.  

Iogurte

Além de ser uma delícia, o iogurte dá aquela forcinha na ingestão de vitamina D diária - a versão desnatada conta com 0,1 mcg a cada 100g. A nutricionista Ana Flor Picolo lembra que ele vai muito bem com frutas, em molhos de salada ou em vitaminas com grãos integrais (como gergelim e aveia). O preparo de bolos e tortas com iogurte, alerta ela, deve ser evitado, já que o valor calórico do bolo é maior do que de outros preparos, como os já citados.  

Óleo de fígado de bacalhau

Para turbinar o consumo de vitamina D, cápsulas de oléo de fígado de bacalhau são ótima opção, já que concentram grandes quantidades da vitamina. Para que se tenha noção, 100g de óleo de fígado de bacalhau tem 250 mcg de vitamina D. É de costume ingeri-la com água durante as refeições.