Bolsa tem 8ª alta em 10 dias e beira 70 mil pontos; dólar cai a R$ 1,772
Da Redação, em São Paulo
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechou esta quarta-feira em alta de 0,58%, aos 69.979,27 pontos. É a oitava alta da Bolsa em 10 pregões. Com isso, o Ibovespa (principal índice da Bolsa paulista) já conta com ganhos de mais de 2% no ano; a alta no mês é de 5,23%. É o melhor patamar da Bolsa desde o dia 13 de janeiro deste ano, quando o índice registrou 70.385,47 pontos.
A cotação do dólar comercial encerrou com queda de 0,51%, a R$ 1,772 na venda, completando o segundo dia consecutivo de perdas. No mês, o dólar já tem perda acumulada de 1,94%. No ano, entretanto, o ganho ainda é de 1,66%.
A bolsa paulista seguiu a trajetória ascendente e emplacou a oitava alta em 10 pregões, apoiada nos ganhos da blue chip Petrobras e dos empresas dos setores siderúrgico, imobiliário e financeiro. O giro financeiro da sessão foi de R$ 8,17 bilhões, consolidando a tendência recente de volume financeiro mais robusto.
"A bolsa seguiu repercutindo a estabilização do mercado de trabalho dos EUA e a redução do temor com a Grécia animaram os investidores a retomar posições em ativos mais arriscados", disse Milton Wagner, sócio da Wagner Investimentos.
O papel preferencial da Petrobras foi a que mais deu força ao índice, subindo 1,4%, a R$ 37, no dia em que a companhia avisou a ANP (Agência Nacional de Petróleo) ter encontrado uma nova reserva de petróleo na camada do pré-sal.
Em relatório, o Goldman Sachs recomendou aos investidores adquirir opções de compra de ADRs da companhia, para quem traçou previsões bastante positivas. E foi justamente a pressão no mercado doméstico de opções, que tem exercício na próxima segunda-feira, um dos fatores que impulsionaram o papel.
Os setores imobiliário e financeiro também deram suporte ao Ibovespa. Em destaque, MRV foi a melhor da carteira, avançando 5,8%, a R$ 13,65. Nos bancos, o líder foi BB, apreciado em 1%, a R$ 30,20.
Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch reforçou a recomendação de compra para BB e elegeu o Itaú Unibanco como seu preferido do setor financeiro na América Latina. O papel cresceu 0,4%, a R$ 37,90.
A Vale destoou do otimismo predominante no mercado e recuou 1,3%, para R$ 47,06, mesmo em meio a notícias de jornais asiáticos dando conta de que a companhia está negociando com siderúrgicas chinesas um aumento de 90% nos preços do minério de ferro.
Entre as notícias que foram destaque no dia, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que a produção industrial cresceu em janeiro em 13 de 14 regiões pesquisadas, sendo que o Espírito Santo liderou o movimento, com aumento de 5,6% na atividade fabril em relação a um mês antes.
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), usado para corrigir contratos de aluguel, desacelerou para 0,95% na primeira medição de março, após alta de 0,98% em igual período de fevereiro.
O governo italiano revisou o PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2009. No quarto trimestre, a economia encolheu 0,3%, contra os 0,2% divulgados anteriormente. No ano passado como um todo, o PIB retraiu 5,1%, ante a queda de 4,9% anunciada antes.
(Com informações de Reuters e Valor Online)
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