quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bovespa salta 6,3% e alcança recorde histórico após Brasil obter grau de investimento

UOL
30/04/2008 - 17h35

Da Redação
Em São Paulo
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em forte alta nesta quarta-feira após o anúncio que o Brasil obteve o título de grau de investimento pela agência de notas de crédito Standard & Poor´s e voltou a ficar no azul no ano.

O Ibovespa, principal índice de referência das ações brasileiras subiu 6,33%, a 67.868 pontos. Este patamar é recorde. O dólar comercial, por sua vez, repercutiu em direção contrária e caiu 2,46%, fechando vendido a R$ 1,663, a menor baixa diária desde agosto de 2007.

No mês, a Bovespa acumula valorização de 11,32%, enquanto no ano saiu do negativo para acumular alta de 6,23%, depois de ter ficado no vermelho na sessão anterior.

A obtenção do selo de grau de investimento anima investidores porque alguns fundos internacionais só colocam dinheiro em países que têm esse status.

"No curto prazo, gera euforia, e, no médio prazo, a gente vai ter algumas fontes de recursos que não podiam investir em países que não eram "investment grade", afirma Vladimir Caramaschi, economista chefe da Fator Corretora (saiba como a notícia do grau de investimento repercutiu entre analistas).

EUA: juros e PIB
Contribuíram para agitar as Bolsas de Valores nesta quarta-feira duas notícias vindas dos Estados Unidos. O banco central americano reduziu de 2,25% ao ano para 2% ao ano sua taxa básica de juros.

E o crescimento da economia dos Estados Unidos no primeiro trimestre deste ano surpreendeu analistas. O PIB (Produto Interno Bruto) do país expandiu-se a uma taxa anual de 0,6%, mais que o 0,2% previsto.

(Com informações de Reuters e Valor Online)
UOL

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Bovespa sobe 1,18% e opera em nível recorde; dólar bate R$ 1,68

28/04/2008 - 15h30

da Folha Online

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) opera em nível recorde no pregão desta segunda-feira, com a forte valorização de ações da Petrobras e Vale do Rio Doce, e a recuperação de algumas teles que cederam na jornada anterior.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 1,18%, para os 65.954 pontos --a pontuação de fechamento recorde é de 65.790 pontos. O giro financeiro é de R$ 4 bilhões.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,684 para venda, em alta de 1,01%. A taxa de risco-país atinge 226 pontos, número 0,44% superior à pontuação anterior.

Na Europa, as principais Bolsas de Valores encerraram o expediente em terreno positivo, a exemplo de Paris (0,69%) e Frankfurt (0,41%), com exceção de Londres (leve perda de 0,01%). Nos EUA, a Bolsa de Nova York sobe 0,27%.

Entre as principais notícias do dia, o Bradesco revelou lucro de R$ 2,102 bilhões no primeiro trimestre, um crescimento de 23,3% sobre o resultado de R$ 1,705 bilhão registrado em idêntico período em 2007.

O boletim Focus, preparado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos analistas elevou as projeções para inflação deste ano e a taxa básica de juros (Selic). O IPCA previsto passou de 4,71%, para 4,79%. Já a estimativa para a taxa Selic de dezembro foi revista de 12,75% para 13%.

O Banco Central informou hoje que os investimentos diretos estrangeiros no país chegaram ao valor recorde de US$ 8,8 bilhões. Esses investimentos estrangeiros ajudaram o Brasil a fechar o balanço de pagamentos com superávit de US$ 1,3 bilhão em março e de US$ 8,2 bilhões no trimestre.

Por outro lado, as transações correntes (conta que mede as principais operações do país com o exterior) registraram déficit de US$ 4,4 bilhões no mês passado e acumulam um resultado negativo de US$ 10,76 bilhões no trimestre.

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Folha Online

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Ibovespa sobe 0,56% e fica perto dos 65.000 pontos

18/04/2008 - 18h14


São Paulo, 18 abr (EFE).- O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou hoje com uma leve alta de 0,56%, fixado em 64.922 pontos.

Segundo números preliminares, as 231.959 operações efetuadas no mercado local movimentaram R$ 5,580 bilhões.

Liderando as maiores altas, fecharam as ações preferenciais da Telemar (6,09%) e da Cemig (3,82%), além das unitárias do Unibanco (3,16%).

Já entre as maiores baixas, fecharam os papéis preferenciais da Cesp (7,89%) e da Braskem (1,82%), além dos ordinários da Cyrela Realt (2,48%).

No mercado cambial, o dólar comercial subiu 0,72%, para R$ 1,667 para compra e R$ 1,667 para venda.

UOL

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Bovespa fecha em alta de 0,62% e acumula três dias de ganhos, com ações de bancos

17/04/2008 - 17h42

da Folha Online

As ações dos principais bancos do país ajudaram a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) a emendar seu terceiro dia consecutivo de ganhos no pregão desta quinta-feira. Ontem à noite, o Copom (Comitê de Política Monetária) surpreendeu boa parcela do mercado financeiro ao elevar a taxa básica de juros para 11,75%, ante expectativas de 11,50%.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, encerrou o expediente de hoje em alta de 0,62%, para os 64.552 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,95 bilhões.

O dólar comercial foi trocado por R$ 1,657 para venda, em declínio de 0,42%. A taxa de risco-país marca 229 pontos, com avanço de 0,43% sobre a pontuação anterior.

Na Europa, as ações de empresas do setor financeiro e das petrolíferas derrubaram as principais Bolsas de Valores do continente, a exemplo de Londres (baixa de 1,09%) e Frankfurt (queda de 0,31%). Nos EUA, a Bolsa de Nova York registrou leve alta de 0,01%.

Entre as ações que compõem o Ibovespa, as ações do setor bancário dominaram o grupo das maiores altas do dia: o papel do Bradesco valorizou 3,47%, para R$ 35,75; a ação do Itaú subiu 3,57%, para R$ 43,50, enquanto a ação ordinária do Banco do Brasil teve ganho de 4,10%, para R$ 25,35, nesta quinta-feira.

A ação preferencial da Petrobras, com movimento de R$ 1,33 bilhão, valorizou 2,03%, para R$ 85,10. Apesar da queda na produção de março comunicada ontem, corretoras começaram a reavaliar para cima o preço-alvo do papel da petrolífera, com a perspectiva de novas descobertas de reservas de petróleo e a estratégia de internacionalização da companhia.

A Votorantim Celulose e Papel anunciou nesta quinta-feira lucro líquido de R$ 110 milhões no primeiro trimestre, resultado 33% inferior ao resultado no mesmo período do ano passado. O resultado teve impacto da menor geração de caixa, que teve impacto da desvalorização do câmbio, e do resultado financeiro pior na comparação com 2007.

Em sua análise preliminar do balanço, o departamento de análise da Unibanco corretora chamou a atenção para a alta dos custos do setor, "um assunto a ser monitorado". "Não obstante, nós permanecemos confiantes sobre a capacidade da VCP em aplicar medidas de controle de custos. Nós também temos uma perspectiva positiva sobre a celulose e a estratégia de crescimento da companhia", afirma o analista Rogério Zarpao.

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Especial

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terça-feira, 15 de abril de 2008

Mercados: Petrobras limitou perda na Bovespa, dólar caiu e juros fecharam estáveis

15/04/2008 - 07h39

SÃO PAULO - A segunda-feira começou de forma bastante negativa para os mercados brasileiros, em particular para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) que perdia mais de 1,7%, mas o dia ganhou novo ânimo depois que o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou que a agência recebeu informações oficiosas de que o bloco BM-S-9, na Bacia de Santos, teria reservas até cinco vezes maiores do que o estimado para o campo de Tupi, ou cerca de 33 bilhões de barris de óleo-equivalente (boe).

Com o anúncio, as ações da Petrobras dispararam mais de 7% na Bovespa, reduzindo assim o ritmo de perdas da jornada e somando mais de R$ 2,5 bilhões ao giro financeiro do dia.

Em nota oficial, a estatal e os sócios no empreendimento - BG, com 30%, e Repsol YPF com 25% - indicaram que o projeto ainda está em andamento e não fizeram qualquer alusão ao tamanho do poço, dizendo que ainda são necessários novos testes para se chegar a uma estimativa.

Mesmo sem a confirmação oficial, as ações PN da Petrobras subiram 5,62%, para R$ 82,97, e a ação ON teve valorização de 7,67%, para R$ 102,41.

O restante do mercado seguiu a cena externa e a apreensão imposta pela carregada agenda de indicadores da semana. Sem a ajuda de outros pesos pesados, como Vale, siderúrgicas e bancos, a Petrobras sozinha não teve força para levar o Ibovespa para o território positivo. Ao final da sessão, o índice situou-se em 62.153 pontos, queda de 0,69%. O giro financeiro ficou em R$ 5,8 bilhões.

Em Wall Street, os agentes seguiram preocupados com o futuro dos lucros corporativos depois do desapontamento com o balanço da General Electric (GE) na semana passada. O Dow Jones recuou 0,19%, e o Nasdaq perdeu 0,63%.

Os negócios com o dólar seguem poucos se comparados com o mês passado e guiados, na visão de analistas, pela consolidação das expectativas em torno de uma alta de juro no Brasil.

Quanto maior a taxa aqui e menor a taxa de juros lá fora, mais atrativas ficam as operações de arbitragem, ou seja, captação de recursos a juro baixo no exterior e investimento a juro alto no Brasil.

Depois de testar valorização na abertura, as vendas prevaleceram e o dólar fechou a segunda-feira com recuo de 0,23%, a R$ 1,685 na compra e R$ 1,687 na venda. A queda acumulada em 2008 está em 5,06%.

Na roda de " pronto " da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF), a moeda apresentou baixa de 0,22%, a R$ 1,687. O volume financeiro foi de US$ 356,25 milhões. O contrato com vencimento em D+1 registrou negócios ontem, movimentando US$ 100 milhões. A taxa ficou em R$ 1,687, baixa de 4,65%.

Os juros futuros começaram em alta após a divulgação do boletim Focus, que, conforme o esperado, trouxe elevação na previsão de inflação oficial para 2008, agora estimada em 4,66%, acima do centro da meta, de 4,5%.

No entanto, as compras não duraram até o final do pregão e os juros encerraram sem tendência definida, próximos da estabilidade. Segue a divisão entre aqueles que estimam alta de 0,25 ponto na Selic agora na quarta-feira e aqueles que apostam em elevação de 0,5 ponto.

O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2009 caiu 0,02 ponto percentual, a 12,44%, anuais. Janeiro de 2010 acabou estável a 13,25% ao ano. Janeiro avançou 0,03 ponto, para 13,35%. E janeiro 2012 ganhou 0,05 ponto, também para 13,35% ao ano.

Na ponta curta, maio de 2008 encerrou com elevação de 0,02 ponto, a 11,39%. Julho de 2008, o mais negociado, terminou sem alteração a 11,62% anuais. E outubro de 2008 fechou apontando 12,06%, perda de 0,01 ponto.

Até as 16h15, antes do ajuste final de posições, foram negociados 620.271 contratos, equivalentes a R$ 55,98 bilhões (US$ 33,17 bilhões). O vencimento de julho de 2008 foi o mais negociado, com 195.863 contratos, equivalente a R$ 19,14 bilhões (US$ 11,34 bilhões).

(Eduardo Campos | Valor Online)
UOL

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bolsas de Wall Street fecham em alta


10/04/2008 - 17h34


Nova York, 10 abr (EFE).- As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, puxadas pelo bom desempenho das ações do Yahoo! e pela melhora nas perspectivas de lucro da Dupont e da rede Wal-Mart.

Segundo dados preliminares, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, subiu 54,8 pontos (0,44%), para 12.582,06.

Já o indicador da Nasdaq avançou 29,58 pontos (1,27%), para 2.351,7.

Por sua vez, o seletivo S&P 500, que mede o rendimento de 500 grandes empresas, avançou 6,06 pontos (0,45%), para 1.360,55.

UOL

Bovespa teve ingresso externo de R$ 569 mi no dia 7

10/04/2008 - 08h50

São Paulo - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou entrada de capital externo de R$ 569,1 milhões na última segunda-feira, dia 7. Com esse resultado, o saldo acumulado em abril está positivo em R$ 1,767 bilhão. No acumulado do ano, porém, o fluxo de recursos estrangeiros na Bolsa brasileira ainda está negativo em R$ 4,014 bilhões.

No pregão de segunda-feira passada, o índice Bovespa fechou em baixa de 0,42% a 64.176 pontos. O volume total de negócios no dia foi de R$ 5,078 bilhões.

Aline Cury Zampieri

UOL

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Ibovespa sobe a semana toda e acumula alta de 6,6%

Por Claudia Violante

Agência Estado A Bovespa fechou mais uma vez em alta, pelo quinto pregão consecutivo, com os investidores ainda na ponta compradora. As ações da Vale e Petrobras sustentaram o índice em elevação durante todo o dia, embora tenham devolvido grande parte dos ganhos no finalzinho da sessão. Hoje, nem mesmo o relatório ruim do mercado de trabalho americano atrapalhou.

O Ibovespa, principal índice da Bolsa paulista, encerrou a sessão em alta de 0,42% aos 64.446 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 63.906 pontos (-0,42%) e a máxima de 64.630 pontos (+0,71%). No mês, a Bolsa sobe 5,70%, na semana, 6,60%, e, no ano, 0,88%. O volume financeiro totalizou R$ 7,547 bilhões, dos quais R$ 2,837 bilhões referem-se à Oferta Pública de Aquisição (OPA) de ações ordinárias e preferenciais da ArcelorMittal Inox Brasil S.A. Segundo a Bovespa, a OPA contou com adesão de mais de dois terços dos acionistas minoritários, o suficiente para o cancelamento do registro da empresa em bolsa.

No final do dia, a Bolsa doméstica chegou a perder o fôlego exibido mais cedo, em reação às perdas no índice nova-iorquino Dow Jones, de 0,13% hoje. Nasdaq e S&P, no entanto, subiram, respectivamente 0,32% e 0,08%.

Nos Estados Unidos, os índices sofreram mais com os dados do relatório de emprego, já que passaram a maior parte do dia em baixa. O relatório mostrou queda de 80 mil no número de vagas de trabalho em março nos Estados Unidos, além de rever para baixo os desempenhos de janeiro e fevereiro - que já eram ruins. Os especialistas vinham calculando um número negativo de 50 mil vagas em março. Até nos Estados Unidos, porém, os investidores procuraram razão para não entrar em pânico, já que a interpretação recorrente nos últimos dias é a de que o pior da crise já pode ter passado.

Aqui, as ações PN da Petrobras subiram 0,38% (alta de 8,8% na semana), com o maior giro do dia na Bolsa, de R$ 874,452 milhões. A subsidiária da estatal na Argentina anunciou US$ 2,4 bilhões em investimentos entre 2008 e 2012. Do total investido, US$ 1,5 bilhão será aplicado em exploração e produção e o restante em suas atividades de petroquímica, fertilizantes, refinaria, gasoduto e postos de gasolina. A disparada do petróleo no exterior também influenciou as ações da petrolífera. Em Nova York, o produto avançou 2,31%, para US$ 106,23 por barril.

No caso da Vale, além da alta dos metais no exterior, o desempenho das ações hoje teve como pano de fundo a decisão da agência de classificação de risco Moody's Investors Service de colocar a nota (rating) global em moeda estrangeira "Baa3" das notes financeiras da mineradora em revisão para possível elevação. A medida segue a colocação, anteontem, do rating "Baa3" em moeda local e do rating "Baa3" em moeda estrangeira da Vale sob revisão para possível elevação. Vale ON subiu hoje 1,03% e Vale PNA, 0,10%. Na semana, os ganhos foram de 4,53% e 3,08%, respectivamente.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mercados: Bovespa sobe 1,35%; dólar cai 1,08%, para R$ 1,726

02/04/2008 - 14h56


SÃO PAULO - A Bolsa de Valores São Paulo (Bovespa) segue em território positivo mesmo após os indicadores em Wall Street mudarem de direção. Por volta das 14h50, o Ibovespa avançava 1,35%, para 63.624 pontos. O giro financeiro estava em R$ 3,67 bilhões.

O dólar começou o dia em baixa e assim permanece. Há pouco, a divisa era negociada a R$ 1,726 na venda, perda de 1,08%.

Em Nova York o pregão é instável, com o Dow Jones oscilando entra a alta e a baixa. Há pouco, o índice perdia 0,12%. Já o Nasdaq Composite segue em território positivo, com alta de 0,27%.

O humor virou lá fora depois que o presidente do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, Ben Bernanke, falou sobre a possibilidade de recessão no primeiro semestre do ano. As vendas também são estimuladas pelas menores encomendas à indústria. Além disso, havia espaço para uma correção depois da acentuada valorização de ontem.

Por aqui, o destaque segue com os papéis da Petrobras. Existem rumores de que a estatal estaria para anunciar a descoberta de novas reservas de petróleo. Há pouco, o papel PN da Petrobras ganhava 2,49%, para R$ 77,65.

Alta forte e volume elevado para o papel PN do Bradesco, que subia 2,75%, para R$ 51,15. Ainda entre os bancos, Banco do Brasil ON ganhava 2,59%, para R$ 25,30, enquanto o papel PN do Itaú se valorizava 0,84%, para R$ 41,60.

Bom desempenho também para Lojas Renner ON, Vivo PN e TAM PN que subiam mais de 4% cada.

Evitando um desempenho ainda melhor do índice, Vale PNA caía 0,82%, para R$ 51,46, e Vale ON perdia 0,32%, para R$ 61,55. Queda de 2,72%, para o papel PNB da Cesp, que era negociado a R$ 27,48.

(Eduardo Campos | Valor Online)

UOL

terça-feira, 1 de abril de 2008

Dólar fecha a R$ 1,74; Bovespa sobe 2,56% com avanço de Bolsas dos EUA

01/04/2008 - 16h26

EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O quadro mais positivo da economia americana permitiu a retração nos preços da moeda americana no mercado de câmbio brasileiro. O governo americano mostrou disposição em reforçar as regras do sistema financeiro, e bancos, que sofreram "na pele" os impactos da crise dos créditos "subprime", demonstraram ter fôlego para levantar recursos e se capitalizar.

O dólar comercial foi vendido a R$ 1,745 nos últimos negócios desta terça-feira, em baixa de 0,45%. A taxa de risco-país marca 272 pontos, em declínio de 2,85%.

Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 1,910, estável sobre a cotação final de segunda-feira.

Por volta das 16h24, o Ibovespa --principal índice da Bolsa paulista-- valorizava 2,56%, para 62.533 pontos. O giro financeiro era de R$ 5,10 bilhões.

A notícia do dia, que contribuiu para melhorar o tom dos negócios, foi o resultado positivo da operação do banco americano Lehman Brothers, que levantou US$ 4 bilhões vendendo cerca de 4 milhões de ações conversíveis, com o objetivo de aumentar seu capital e sua flexibilidade financeira.

Alguns analistas consideravam o Lehman o "próximo Bears Sterns", em uma referência ao banco vendido ao JP Morgan, devido ao seu envolvimento na crise imobiliária americana.

Profissionais de câmbio mostraram reservas quanto ao "otimismo" dos mercados nesta terça-feira.

"Essa ação do Tesouro americano é de longo prazo e não resolve os problemas da economia americana. O dólar caiu hoje porque as Bolsas valorizaram bem, mas eu vejo ainda o dólar subindo nos próximos dias", comenta Marcos Trabold, da corretora B&T.

Juros futuros

As taxas projetadas para 2009 e 2010 ficaram mais baixas no mercado futuro de juros --que baliza as tesourarias dos bancos-- da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).

Entre os ativos mais negociados, no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada cedeu de 11,38% para 11,36%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada caiu de 13,27% para 13,21%.